Friday, November 20, 2009

Companhia do Coaching entrevista os coachees: Ana Cristina Guerreiro, Lissandro Luis Tonelotti, Shirley Iraola Mendonça e Claudia Cavazzini



Cia do Coaching: O hábito neste Blog é que cada um se apresente, assim, vamos numa ordem que vocês prefiram. Esta é a primeira vez que temos uma entrevista com quatro pessoas, vamos experimentar?

>> Ana Cristina, paulistana, residente em Indaiatuba, casada, sem filhos. Atualmente trabalho num banco e estou fazendo mestrado em Administração de Empresas, com foco em gestão de pessoas.

>> Shirley, casada, um filho, 25 anos de Mercado Financeiro, Sou formada em Administração e Comércio Exterior, nasci em São Paulo onde trabalhei 22 anos da minha carreira e, nos últimos três anos, trabalho na Região de Campinas como Gestora de Agencia.

>> Claudia Cavazzini, 3 filhos maravilhosos, bancária faz 25 anos, otimista, sempre em busca do lado bom das pessoas e dos momentos. Acredito que as dificuldades são necessárias para o aprimoramento do ser humano. Ah! Sou leonina, fiel, determinada, um pouco rabugenta, mas só às vezes ...rsrs... Estou cursando Administração de Empresas na AIEC, que por ser à distancia, me possibilitou esta retomada e devo concluir em 2011.

>> Lissandro, sou Gerente Geral num banco em Jaguariúna e tenho sob minha supervisão direta 16 colaboradores. Sou formado em Matemática e tenho 21 anos de mercado financeiro, sempre na área comercial.


Cia do Coaching: Existem algumas denominações para as pessoas que passam pelo processo de coaching, coachee, performer, potencial, cliente etc. Vamos tratar aqui como coachee. Então, vou direto ao ponto, como esta passagem pelo processo de coaching? Doeu mergulhar em alguns pontos mais internos?

Ana >> Não doeu nada. Na verdade o processo me fez acordar para coisas que estavam escondidas e que eu não tinha consciência ou se tinha, não sabia como lidar com elas.

Shirley >> No começo, confesso que foi difícil iniciar o processo, mas no decorrer das sessões, os trabalhos ou lições de casa desenvolvidos faziam com que eu me aprofundasse mais em retrospectivas, desenvolvimento pessoal baseado em pesquisas, que considero que foi o melhor de todos os desenvolvimentos, pois com ele tive a grande oportunidade de reconhecer os erros que vinha cometendo e ter a chance de consertá-los, enfim, foi incrível.

Claudia >> Bem, no início foi difícil. A questão de estar realizando o coaching com meu superior imediato me deixou insegura para falar, verdadeiramente, sobre a minha vida pessoal, sentimentos, enfim coisas mais íntimas, o que descobri ser essencial para que o processo realmente mexa nas feridas e possa reconhecer e tratar com a clareza necessária para cumprir o objetivo de crescimento e aperfeiçoamento.

Lissandro >> Foi um processo de crescimento a cada reunião. Chegamos meio acanhados, e depois, num processo de confiança mútua, permitindo tocar em assuntos que geralmente não são muito confortáveis. Foi bom lembrar algumas passagens e também entender algumas situações ocorridas em nossa vida pessoal e profissional.


Cia do Coaching: Voltando um pouco, como o processo de coaching chegou até vocês?

Ana >> Em uma conversa com o meu diretor, ele me ofereceu esta possibilidade e eu aceitei de imediato.

Shirley >> Fiquei sabendo que meu diretor exercia também o papel de Líder Coach, então, quando tive a oportunidade, na avaliação de desempenho, pedi a participação no processo de coaching e ele aceitou imediatamente iniciarmos este processo.

Claudia >> Depois que eu e o Bomfim estabelecemos a relação de confiança que eu precisava para falar sobre coisas pessoais e profissionais, mas que me expunham perante a ele, as sessões fluíram com naturalidade. Acho até que me traziam certo alívio por compartilhar com ele, dificuldades ao tratar determinados assuntos, no dia a dia.

Lissandro >> Foi numa conversa com meu Gestor, e recebi o convite para realizar o processo. Por que não? Aceitei e começamos.


Cia do Coaching: Esse processo foi individual? Coletivo? alguma imposição?

Ana >> O processo foi individual, sem qualquer imposição. Na verdade, eu ganhei um presente. No passado, já havia feito um processo coletivo em um treinamento do banco, mas, sinceramente, não consegui aproveitar todos os benefícios.

Shirley >> O processo foi individual, sem imposição alguma.

Claudia >> O processo foi individual. E apesar de não haver nenhuma imposição verbal, eu me senti um tanto quanto sem saída. Puxa vida! Ele é o meu chefe!

Lissandro >> Individual, sem imposição.


Cia do Coaching: Tiveram algum medo ou receio de rejeitar a participação no processo?

Ana >> Nem pensei da hipótese de me recusar. Na verdade, entendi que estava ganhando um apoio para o meu desenvolvimento.

Shirley >> Não, pelo contrário fiquei muito feliz em poder participar do processo.

Claudia >> O processo chegou até mim pelo Bomfim, que me explicou o que era e me convidou a ser a 1ª coachee da Regional, o que me causou algum incomodo e preocupação. Meu primeiro pensamento foi... afinal o que havia de errado comigo? Pois é, nem pensei em rejeitar o convite, mas no fundo queria que ele tivesse feito este convite para outra pessoa da equipe, pelo menos para depois eu perguntar, me preparar, sei lá.

Lissandro >> Em nenhum momento. Somos livres para aceitar ou não o convite. Coube a cada um ter a segurança e senioridade para aceitar o processo, sabendo tratar-se do coach como nosso gestor imediato. Não tive receio algum.


Cia do Coaching: Sair da zona do conforto, da naturalidade e ir para uma zona que existe alguma tensão, pode refrear alguns. Como foi isso com vocês?

Ana >> Para mim é muito difícil, até porque sou extremamente autêntica e ter que agir de forma diferente foi estranho no começo. Lembro-me que trabalhamos umas duas ou três sessões sobre isto. Ou seja, o quanto me custava tomar algumas atitudes e quais os benefícios que elas me trariam. Acostumei-me.

Shirley >> Encarei o processo como um desafio para mim, pois no decorrer do processo, a mudança de comportamento foi fundamental para meu desenvolvimento pessoal. Passei a reconhecer mais rapidamente quando meu nível de stress estava elevado e a administrá-lo para evitar os níveis insuportáveis que vinha atingindo nos últimos tempos, pelo fato de não estar atenta e, portanto, não identificá-lo.

Claudia >> Sair da zona de conforto é se arriscar, se expor, e o desafio até me estimula, mas na condição de conhecer o processo, e ser a primeira da equipe, me causou mais algum desconforto.

Lissandro >> Realmente, o processo me deixou, às vezes, meio atordoado, mas, foi bom falar de coisas que nos incomodam, pontos a melhorar, procurar entender melhor estas coisas e com isso evoluirmos pessoal e profissionalmente. Uma profusão de sentimentos, mas, fui para a zona de tensão criativa, confortavelmente.


Cia do Coaching: Voltando ao autoconhecimento, provocou alguma transformação em vocês, mínima que seja?

Ana >> Sim. O autoconhecimento provou transformações na minha vida pessoal e profissional. Conhecer-me melhor, possibilita pensar antes de agir, e com isto conviver melhor com meu marido e alcançar melhores resultados da minha equipe.

Shirley >> O processo de coaching mudou a minha visão e atitudes, tanto na minha função, quanto na vida pessoal. Ajudou-me nas reflexões, realçou e trabalhou positivamente minhas qualidades e, principalmente, identificando minhas fragilidades, me fez entender que lutar contra elas não é a melhor atitude, mas sim administrá-las ou resolvê-las com sabedoria.

Claudia >> Sim, eu tive que encarar alguns sentimentos que procurava abafar, pois me incomodam. Hoje, reconheço-os com mais rapidez e isso faz com que eu consiga algumas vezes inibi-los. Por exemplo, já consigo me controlar e direcionar um funcionário para que ele encontre as soluções, ao invés de dizer como tem que ser feito. Provoco-o para que ele pense na solução, mas dou algumas dicas, isso faz com ele participe mais, e traga muita coisa rica. Antes, eu pensava que, como líder, tinha que ter sempre a solução!

Lissandro >> Sim. Passei a prestar mais atenção em minhas atitudes e reações, exercendo maior controle sobre elas. Também trazendo parte do que aprendi para compartilhar no desenvolvimento da equipe.


Cia do Coaching: Já tinham passado por um processo de coaching antes? Se sim, que diferenças identificaram?

Ana >> Como falei anteriormente, já havia passado por um processo de coaching no banco. A principal diferença foi que no banco, a maioria das sessões foi via telefone e presenciais, em grupo. Neste último processo, fizemos individual e pessoalmente. Aproveitei muito mais o processo presencial, porque pude falar abertamente sobre vários assuntos pessoais, que não me senti à vontade para falar na frente de outros colegas do banco, no processo anterior. Por ser presencial e pessoal, o processo permite maior entrosamento entre as partes. Além disso, no anterior tive dificuldade de entender o que o coach tentava transmitir. Já no presencial, por pertencer ao mesmo ambiente de trabalho, os exemplos que exploramos me fizeram tomar maior consciência do que estava sendo necessário.

Shirley >> Não tinha passado por esse processo anteriormente.

Claudia >> Não, eu não conhecia o processo. Entendia que coaching nada mais era que feedback.

Lissandro >> Foi a primeira vez.


Cia do Coaching: Agora uma pergunta delicada: comparando-se com os outros colegas da Regional e as outras regionais que não passaram por processo de coaching, alguma diferença foi percebida?

Ana >> O que posso dizer é que evolui muito, pessoal e profissionalmente. Tenho as mesmas capacidades técnicas que tinha no ano passado, porém, consegui maior visibilidade na hierarquia de comando. Participei de dois processos seletivos internos importantes, e fiquei bem classificada nos dois. Numa das dinâmicas, os demais colegas deveriam votar em quem estaria apto naquele momento, e pelo que me disseram, obtive uma das maiores votações. Ou seja, tive o reconhecimento dos diretores que participaram da seleção (aproximadamente dez participantes), do Desenvolvimento Humano interno e externo, e dos colegas que “concorriam” junto comigo.
Outra situação marcante para mim foi uma dinâmica que fizemos dentro da nossa regional. Em pequenos grupos de gerentes gerais, tínhamos que identificar competências uns nos outros. As competências que meus pares apontaram como mais marcantes em mim, foram exatamente as que trabalhamos no processo de coaching. Fiquei muito feliz porque estou sendo reconhecida por algo que tinha dificuldade em praticar. Foi o reconhecimento do trabalho e do esforço aplicado. Valeu a pena!

Shirley >> Sim, através do processo de coaching, resgatou os meus valores, minhas competências, redescobri-me novamente, tornando-me uma pessoa melhor e, assim, aprendi a "olhar" as pessoas com outros olhos. Acho que isso nos diferencia dos demais que ainda não passaram pelo processo.

Claudia >> Não tive informações para falar de outras regionais, mas na nossa, aumentou a relação de confiança com o superior e também entre os pares, principalmente dos que participaram do processo de coaching, ficou sólida, transparente. O que quero dizer com isso é que não tenho receio de falar sobre minhas dificuldades e fragilidades com os colegas e também com o meu gestor.

Lissandro >> Hoje sou mais presente e participativo com todos, valorizando mais as equipes e incentivando todos a se desenvolverem.


Cia do Coaching: Voce indicaria para alguém este processo dentro da regional ou do banco ou mesmo fora?

Ana >> Sem dúvida! Acredito que o processo permitiu uma visão sob um ângulo especial e privilegiado de você mesmo, possibilita agir de forma equilibrada facilitando o relacionamento com as outras pessoas e potencializada na carreira profissional.

Shirley >> Sim, sem dúvida, esse processo nos acelera para a mudança do nível de consciência para um patamar mais elevado e, principalmente, o autoconhecimento.

Claudia >> Sim. Principalmente para os profissionais considerados seniors. O aprendizado é contínuo e muitas vezes me deparo com colegas que, na minha percepção, pararam no tempo, com todo respeito às individualidades.

Lissandro >> Sim. Acredito que todos podem e devem passar por esse processo de autoconhecimento e desenvolvimento. Esse é um trabalho para a melhoria de nossas vidas, não se restringe apenas ao profissional.


Cia do Coaching: Os que não participaram do processo de coaching reagem de alguma forma?

Ana >> Demonstram curiosidade sobre o processo.

Shirley >> Sim. Primeiramente há a curiosidade, mas, com as pessoas que tive oportunidade de falar do processo percebi que os profissionais teem muito interesse em participar. Também o que chama a atenção dos demais da equipe é a transformação, uma mudança de comportamento e visão que nós passamos a ter durante o processo. O que posso registrar é que alguns teem algum receio, por ser um processo com o nosso gestor imediato. Muitas matérias sobre Coaching falam que a prática com profissionais que não possuem nenhum vínculo é mais benéfica, uma vez que não gera nenhum constrangimento pelas partes. No meu caso, participei do processo sem nenhum constrangimento ou receio e falo aos colegas que depende muito de quem é o Coach, e o Bomfim sabe separar bem os seus papéis: Coach e Gestor.

Claudia >> Acredito que ficam curiosos, mas não querem expor-se. Não querem avaliar o custo do desconforto pelo benefício de se conhecer melhor para ampliar ainda mais sua atuação, que é a inspiração para a equipe de sucesso.

Lissandro >> Acho difícil falar por outros. Muitos nem sabem que participamos do processo de coaching. Alguns podem não estão preparados para falar de sua vida pessoal, podem não perceber que tudo anda em conjunto, o pessoal e o profissional.


Cia do Coaching: Algum ponto o processo de coaching não abordou e que você sugeriria?

Ana >> A condução do processo foi focada nos pontos onde eu mais sentia necessidade, portanto, nós pactuamos os principais assuntos e os tratamos individualmente.

Shirley >> Não. O processo utilizado foi bem focado e atingiu todas as minhas expectativas.

Claudia >> Entendo que, uma vez iniciado o processo de coaching e despertada a consciência de fraquezas e fortalezas de competências para a função, poderia haver encontros para avaliar as melhorias e rever os métodos de atingi-las.

Lissandro >> Não. Estou satisfeito com o processo, pontos abordados e resultados.


Cia do Coaching: Uma vez terminado o processo de coaching, você espera alguma manutenção do processo?

Ana >> Sem dúvida. Em algumas situações sinto falta das nossas conversas. Tenho receio de que as percepções acabem reduzindo com o decorrer do tempo.

Shirley >> Sim e tenho certeza que terei, pois no final do processo ele já se colocou a disposição e deixou bem claro que, no que for preciso, poderei contar com ele.

Claudia >> Acho que já respondi, mas vou aproveitar para reforçar: COM CERTEZA!
Lissandro >> Seria importante avaliarmos o que mudou e o que tentamos mudar e não conseguimos. A evolução apresentada e correções ainda necessárias.

Lissandro >> Seria importante avaliarmos o que mudou e o que tentamos mudar e não conseguimos. A evolução apresentada e correções ainda necessárias.


Cia do Coaching: A produtividade aumentou?

Ana >> Aumentou substancialmente. Este está sendo um ano muito difícil para os negócios, e saber lidar com as adversidades e situações inesperadas com tranquilidade está sendo um grande diferencial.
Muitas agências do banco ainda estão trilhando o caminho da entrega das metas de produtos ou de evitar prejuízos financeiros em função da inadimplência provocada pela crise financeira. Minha agência entregou todas as metas de produtos até agora e tem se mantido em posição satisfatória na qualidade de crédito. Somos destaque em atendimento e satisfação de clientes no interior de São Paulo. Já ia esquecendo, somos referência no novo modelo comercial do banco.
Em momentos difíceis como os que estamos vivendo este ano, acredito que se conseguimos tudo isto, foi porque minha equipe é fantástica, comprometida e também, porque eu estava preparada para estes desafios.

Shirley >> Sim e gostaria de ressaltar a importância do processo para o alcance dos objetivos, uma excelente maneira de encontrar com o meu sucesso pessoal. Saber de fato o que fazer para contribuir com a organização, saber onde quero chegar, quais caminhos percorrer e quais estratégias utilizar para alcançar metas e objetivos traçados. Reconhecer e valorizar pessoas que contribuam, ter consciência e sabedoria do valor de um trabalho em equipe, somando talentos e forças, enfim, fazendo a diferença.

Claudia >> Sim, porque perco menos tempo com alguns processos, mas ainda tenho muito a melhorar na gestão do tempo.

Lissandro >> Tenho um histórico de alta performance, o processo ajuda a entregarmos de modo mais fácil, com menor esforço.


Cia do Coaching: Que outros resultados positivos você atibuiria ao fato de ter passado pelo processo de coaching? Conflitos, relacionamentos, inclusive com o cliente, maior nível de compromisso com a empresa, enfim, o que mais?

Ana >> Na verdade, percebo que alcancei um entendimento maior dos meus comportamentos e sentimentos, e isto me ajuda com os colegas, com os clientes, e principalmente comigo mesma.

Shirley >> O processo de coaching contribuiu significativamente para a expansão de minha autoconsciência, que trouxe mais equilíbrio e, consequentemente, mais felicidade, pois promoveu uma maior flexibilidade e versatilidade. Minhas habilidades de liderança, de delegar e de tomada de decisão também melhoraram. Agora tenho outro olhar para o timing do cliente, suas particularidades, enfim, tudo que possa proporcionar um relacionamento comercial adequado.

Claudia >> Procuro ouvir mais clientes, funcionários, família e amigos. E estou aprendendo a dar ouvidos aos que falam, ao invés de, simplesmente, escutar.

Lissandro >> Como disse anteriormente, maior segurança, ter a consciência diária no convívio com as pessoas, ter maior observação com os clientes, seus hábitos, suas atitudes. Enfim, administrar conflitos, atenção constante com pares, superiores e familiares.


Cia do Coaching: Estamos num blog aberto, existe alguma questão, preocupação, enfim, algo que você gostaria de chamar atenção para o processo de coaching?


Ana >> O coaching influenciou muito positivamente na minha vida pessoal. No meu trabalho, fez com que eu me posicionasse com as colegas e superiores, de forma melhor, mais produtiva e assertiva. Pela experiência que tive, sugiro que todos os profissionais com interesse e possibilidade de crescimento façam sessões de coaching. Acredito haver três caminhos importantes para o coaching: 1) Pelas empresas: o capital humano é o seu principal diferencial competitivo, logo, investir nos seus profissionais é abrir espaço para o crescimento sustentável nos negócios; 2) Os profissionais: Cada um é responsável pela sua carreira, se a empresa não o apoia, acho que ele deve procurar abrir seus horizontes. 3) Por fim, ter a sorte de ter um líder coach. Poder ter alguém de confiança, discutindo os caminhos com exemplos práticos e profissionalismo, não tem preço. Gostei tanto do processo, que no final já estava tentando inverter os papéis. Gosto de negócios e de gente, por isso, para 2011 quando terminar o mestrado em Administração, vou procurar um curso de coaching.

Shirley >> Com certeza este processo me deixou com uma série de novos rumos, tanto particulares como profissionais. Na prática, este processo elevou minha auto-estima. Após o aprendizado estou aplicando o processo com minha equipe que vem trazendo benefícios aos colaboradores no autoconhecimento, competências existentes e o principal, “Melhoria nos Resultados”, entendo que funcionários motivados e felizes produzem muito mais.

Claudia >> Penso que pela empresa, poderíamos receber mais informação sobre ferramentas que podem nos ajudar no desenvolvimento, e por que não colocar a disposição alguns testes online, por exemplo?

Lissandro >> Se o coachee não estiver disposto a ser totalmente transparente, abrindo sua vida pessoal e profissional e não confiar no Coach, o processo não terá evolução. Ao mesmo tempo, o Coach tem que ser extremamente profissional e competente, seguro de sua responsabilidade como condutor do processo.


Cia do Coaching: O que vocês teem lido, ouvido, assistido, enfim, querem aconselhar a outros clientes de coaching? Filmes, peças de teatro etc.

Ana >> Montamos um grupo de estudos na nossa diretoria e estamos estudando competencias. Gostei muito da competência emocional e tenho lido várias coisas sobre este tema.

Shirley >> Li, isto é, tenho ouvido no formato MP3, recentemente, ouvi ´O Monge e o Executivo`. Também muitas matérias atualmente trazem o assunto Coaching, e, em nosso dia a dia, percebemos o quanto é importante todo o processo e, principalmente, ter feito parte dele, o quanto é gratificante. O mundo continua constantemente gerando mudanças. Soluções rápidas, mas o mais importante, a chave do negócio, é saber lidar com as pessoas. Portanto, gostaria de ressaltar o papel de meu Gestor e Coach, que tem como objetivo maior, o crescimento das pessoas como seres humanos e não somente como profissionais.

Claudia >> Ultimamente só me sobra tempo para ler o conteúdo da faculdade, e olhe lá. Quando posso assisto filmes mas, na maioria das vezes, a escolha fica por conta dos meus filhos, é a nossa hora de lazer, juntos!

Lissandro >> Trabalhando com a Inteligência Emocional do Daniel Goleman, A Semente da Vitória do Nuno Cobra e o filmes: Menino de Pijamas Listrados e Cavaleiros do Apocalípse.


Cia do Coaching: O Blog Companhia do Coaching agradece a entrevista.


Ana >> Quem agradece sou eu pela oportunidade de participar. Aproveito para parabenizar a iniciativa do grupo da Companhia do Coaching, que tem buscado adquirir cada vez mais conhecimentos e disseminar aqui no blog e nas empresas onde trabalham. Parabéns!

Shirley >> Quem agradece a oportunidade sou eu. Obrigada.

Claudia >> Eu agradeço a oportunidade por dividir minha experiência, e talvez, incentivando, encorajando outros profissionais a passar pelo processo. Meu crescimento não foi somente profissional, mas também pessoal. É muito importante procurar nos conhecer, e reconhecer as mudanças pelas quais passamos e como reagir a isso. Agradeço ao Bomfim pela paciência e condução do processo.

Lissandro >> Obrigado.

6 comments:

Monica Dalge said...

Edu, parabens!

Coachees: Parabens tambem por aproveitarem esta oportunidade. Vocês poderiam deixar um depoimento para a Cia?

Monica Dalge - Coach

Zilá Arruda Agriel said...

Coachees e Edu,
Ótima entrevista e fico "cheia de orgulho" desse parceiro coach de boas caminhadas durante nosso curso. Parabéns pelos resultados conseguidos e pelos desafios que parecem mais nítidos e possíveis a partir dessa jornada!
Zilá

Claudio Pavanini said...

Leitores, foi aqui postado ontem um comentário que apaguei porque tinha opiniões não orientadas ao positivismo aplicamos no processo de Coaching. Qualquer dúvida, por favor, entre em contato com pavanini@uol.com.br
Obrigado

Claudio Pavanini said...

Mais uma vez volto a comentar que este é um blog com práticas voltadas à contrução de boas relações de confiança. Claro que a discordância é também provável e até estimulada no caminho do conhecimento e, outra vez, das boas relações.
Coloco-me a disposição para conversar.
email pavanini@uol.com.br
celular 11 8378-4444
Obrigado

Anonymous said...

Lamentavel o cerceamento de opinião. Um Blog que se presta apenas a elogios e que não aceita criticas construtivas e que deveriam ser verificadas e dentro do possivel corrigidas. Seria engrandecedor aos lideres que se pretende formar, e não o contrário.

Claudio Pavanini said...

Não se trata de cerceamento mas, de críticas e enfrentamentos a pessoas, de forma anônima. Já coloquei meu telefone e mail a disposição para conversas.