Thursday, February 26, 2009

Meu primeiro não (comercial)


Meu amigo Wilson Trevisan havia me avisado: prepare-se para os “nãos”, eles virão em maior número que os “sins”.

O primeiro chegou numa tarde, no meio de uma reunião. Pedi licença para atender o celular e ouvi o não. Me foi passado de forma delicada: “tenho um irmão que trabalha numa grande empresa e que se dispôs a fazer esse trabalho aqui na empresa. Como você sabe, estamos economizando tudo…”

Como estava ocupado e centrado na reunião em que estava no momento da ligação, não processei direito a negativa, não parei para avaliar e pensar. Mas depois, numa hora da reflexão, puxa!, percebi que tinha recebido meu primeiro não!

Diante dessa percepção, comecei a me perguntar se havia sido o preço. Minha cabeça começou a criar hipóteses. Será que… será que… Enfim, procurava uma lógica. Mas me livrei rapidamente desses pensamentos e fui para o outro lado, o do pensamento positivo.

O não foi o máximo que poderia acontecer e foi melhor que uma desculpa qualquer ou adiamento. Fiquei fazendo uma retrospectiva sobre o que me aconteceu. Não fiquei parado… fui a luta buscar oportunidades para oferecer meu trabalho. Ofereci, escrevi uma proposta, dei os preços e também deixei algo em aberto para a negociação.

Passei por uma experiência mais cedo do que supunha. Um novo aprendizado se assentou. Agora é aperfeiçoar-se e repetir, repetir. Oportunidades virão. Estarei preparado para um não, e mais preparado ainda para os sins. Daqui a pouco a energia é outra, o tempo é outro, e estar em contato constante com tudo isso é o melhor que pode acontecer.

este artigo foi publicado originalmente no blog www.resultson.com.br
Claudio Pavanini, Coach

1 comment:

Zilá said...

Pava, seu texto me remeteu a uma reflexão que continuamente faço: às vezes até achamos uma lógica/razão que tem a ver conosco, mas existe uma lógica/razão que é só do cliente, e se estivermos sempre e adequadamente, próximos dele, podemos vir a descobrir e atendê-la numa outra rodada. Quando tive sociedade na consultoria, uma das sócias era quem mantinha essa interlocução com os clientes através do envio de textos bem enxutos e bacanas que selecionávamos. Esses envios repercutiram por muito tempo, mesmo a gente tendo desfeito a sociedade.
Beijocas e muitos "sins" para vc!